segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O ontem, hoje e o amanhã!

A dor dos olhos que choram
É uma ardência meio sonolenta, meio tristonha
A certeza da vida cheia de dores e marcas
Sempre me faz chorar

Por cada promessa que foi feita
Primeiro por você e depois por mim
Entretanto uma marca foi deixada
A da traição de ideias e desejos

Tenho essa esperança boba que o mundo vai ficar cor de rosa
Que vou me encontrar com aquele cara que sente o mesmo que eu
Eu insisto em sonhar no amor que pode se concretizar
Como aqueles estrangeiros que vêm pra o Brasil na busca das suas "caras metades" 

Eu sempre acho possível e tenho essa esperança 
Entrego-me sem pestanejar 
Eu disse a ele tantas coisas de mim
Tantas certezas eu dei

E nada adiantou, ainda precisa de mais
De mais mulheres e mais mães
Assim o mais fácil são outras pessoas
Ou talvez outras relações

Paro e me pergunto: 
O que há de errado comigo?!
A esperança cega?
A entrega impensada?
O coração aberto?

Acreditando que era uma pessoa diferente
Entreguei-me mais uma vez
Mas o medo e a mesmice venceram
Venceram em você, mas não em mim

A teimosia cega das taurinas 
É marca registrada da minha personalidade
Hoje os olhos ardem
O sono não vem

Ainda não vejo certezas
Aliás vejo somente frustração e desesperança
Espero que o amanhã que virá
Seja cheio de esperança novamente!

3 comentários:

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