terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Parresía!


Vivo com o coração aflito
Quase a saltar pela boca
Peço, nos olhos
Veja-me

E no vai e vem
Dos dias
No cruzar das calçadas
Nada acontece

Passo despercebida
Passo silenciosa
Passo sem tocar
E ser tocada

A surpresa dos encontros
Que mais inusitados
Que mais inesperados

Por meio de ondas
Na distância do olhar
Pela modernidade
Acontece um relampejo

Uma noite
Na madrugada
Quieta
E solitária

O país encantado
Da conversa
Da verdade
Da parresía

Eu pude ver
E ser vista
O coração deveras aflito
Passou à leve!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comenta o que quiser aí...