Eis me, depois de um hiato no meu diário virtual!
Retorno com os 37 anos completos e com devir corporificado; que vibra, que transborda, visível que chega a ser palpável – como diz uma amiga – mas o devir é devido ao tanto que vivo intensamente.
Vivo os afetos e os desejos de forma extrema!
Nestes tempos de sentimentos descartáveis; vivo os sentimentos como a descoberta da criança com a novidade – que se espanta, que a deixa estupefata, que a deixa entorpecida e eletrizada – sem perder o interesse depois que experimenta o novo gosto e o naturaliza.
Vivo os dias como quem saboreia cada pedaço de doce antes dos dias das mulheres sangrando. Com a beleza e alegria de quem sente e vibra, que endurece e flexibiliza, que se vê forte e ao mesmo tempo frágil – diz a mesma amiga de antes: um paradoxo vivo!
Entretanto a vida hoje se fez “Atrás da Porta”, invisível! Com sentimentos acorrentados e latejantes de chegar a doer...
Languidez na alma e na cama, como se a vida tivesse tirado o sabor do doce!
A diferença do devir que se dá aos 37 anos completos são as certezas: de que cada ser é único, que cada sentimento também, que as certezas são incertezas como se olha e por fim, o tempo!
Quero que as certezas corporifiquem em afetos, sentimentos e desejos sempre e que as dores latejantes sempre vibrem na carne!
Viver na vibração do corpo é e será sempre a busca incessante que apetece a dor dos meus ossos!
Dedico a você o “Encantado” toda a dor dos meus ossos, a languidez da alma, a vibração do corpo e dos sentimentos, o prazer da cama, a felicidade do encontro, o espaço preenchido nos dias passados; sem arrependimentos: Vibrei e Vivi!
Continuo vivendo!
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