Ao anoitecer de uma sexta-feira 13 a novidade com a chegada de um pombo correio. Em sua perna uma mensagem, onde dizia: “Que pensas de um passeio ao balneário das Canelas Verdes?!” A resposta teve de ser imediata pela pressa do Cavalheiro que ansioso, já imagina uma negativa. Alguns dizem ser coisa dos signos, outros da psique, outros ainda da personalidade; mas a ansiedade atravessa os ossos, carnes e mentes.
A resposta da Dama veio imediata e obviamente positiva. Parte então, a Dama em sua carruagem para o passeio ao balneário. Com dúvidas e sorrisos, advindos depois de um dia longo de latejamento dos ossos e da alma... Ao chegar meio inibida, meio contente, meio a espera de uma surpresa; enfim, encontra o Cavalheiro que a convidara.
O Cavalheiro a espera para o passeio. Passeio este em muitos momentos cantados... O Cavalheiro é cantor; sim cantor... Pura “Jovem Guarda”! Vibraram a estalagem e as pessoas que ali estavam!
O passeio deixou a Dama encantada; ao conhecer o “mundo” do seu nobre Cavalheiro e seu pacto de amor eterno ao seu território!
Durante o decorrer do passeio, houve um belo encontro! A Dama e o Cavalheiro conheceram outro casal deveras simpático e cordial; deixando de ser um passeio a dois passando ser a quatro! Ao termino do passeio, já em uma casa de pães os dois casais se sentiam tão próximos que ao encerrar o encontro, fizeram promessas e juras! Novos encontros e passeios se darão!
Ao chegar à casa do Cavalheiro a Dama se sentiu envergonhada, por se ver a fazer rupturas dos padrões de moralidade e ética religiosas ou não! Entretanto, estar com seu nobre Cavalheiro deu-lhe coragem para ultrapassar algumas dificuldades; assim desfrutando de suas peles e cheiros! Ao sono dos justos e toque dos amantes!
No entanto, a doce Dama se via por diversos momentos a pensar! Sobre várias passagens, mas principalmente sobre aquele dia passado e a noite vivida!
A dor dos ossos houvera de dissipado por inteiro e os sorrisos dos lábios haviam se instalado, mesmo a dormir...
As certezas da vida nada mais se faziam para ela; as estruturas e verdades já não eram tão importantes, o mundo então visto de outro olhar! E por quê?
Difícil de responder pensa a Dama, que se vê com outros olhares; um olhar por vezes lutado para que não o fosse feito ou acontecesse; um olhar muitas vezes impermeável e impenetrável!
A Dama decidiu transformar seus olhares e suas capacidades...Agora a dureza que aprendera outrora se tornara doçura - se bem que dizem ser ela deveras "manteiga derretida", seria sinônimo de amorosa?! - a diferença seria a presença do Cavalheiro?!! Quem saberá?! Pensa!
Pode ela pensar ser o tempo, que a mudou nos anos recentes; pode ela pensar serem os atravessamentos de pessoas em sua vida; pode ela pensar serem os medos transpostos ou não; pode ela penser serem as reflexões feitas a partir das leituras dos últimos meses; ou então pode ela pensar ser sim a presença sorrateira a princípio do Cavalheiro, que se tornara doce e forte!
Incertezas certas!
Certeza única da amorosa Dama no momento foi a pura volúpia que o passeio com o nobre Cavalheiro lhe trouxe!
A Dama decidiu transformar seus olhares e suas capacidades...Agora a dureza que aprendera outrora se tornara doçura - se bem que dizem ser ela deveras "manteiga derretida", seria sinônimo de amorosa?! - a diferença seria a presença do Cavalheiro?!! Quem saberá?! Pensa!
Pode ela pensar ser o tempo, que a mudou nos anos recentes; pode ela pensar serem os atravessamentos de pessoas em sua vida; pode ela pensar serem os medos transpostos ou não; pode ela penser serem as reflexões feitas a partir das leituras dos últimos meses; ou então pode ela pensar ser sim a presença sorrateira a princípio do Cavalheiro, que se tornara doce e forte!
Incertezas certas!
Certeza única da amorosa Dama no momento foi a pura volúpia que o passeio com o nobre Cavalheiro lhe trouxe!