A novidade e a trivialidade...

Quando a novidade acontece
Faz faltar o ar
Faz sorrir sem hora
Faz olhar colorido
Faz respirar acelerado
Faz o pensar voar
Faz o prazer desejoso
Faz viver a mil
Faz pulsar na adrenalina
Faz emocionar-se

Quando a trivialidade chega
Faz a habitualidade com a emoção
A certeza do bem querer
A incerteza do futuro
A doçura do conhecer
A beleza do cuidado
A delicadeza da aceitação
A distância para recomeçar
A dureza da luta
A dor de doar-se

Velha e louca!

PoDE Falar Que eu Localidade: Não ligo
Agora, amigo
da UE a los outra
Eu tô Ficando velha
Eu tô Ficando louca

PODE avisar Que eu Localidade: Não Vou
Oh oh oh
Eu tô na estrada
Eu Nunca sei da Hora
Eu Nunca sei de nada

Nem VEM tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que Hoje eu passei Batom Vermelho
Eu tenho Tido uma alegria Como dom
Em CADA canto eu Vejo o Lado bom

PoDE Falar Que NEM LIGO
Agora eu sigo
O Meu Nariz
Respiro Fundo e canto
MESMO Que hum Tanto rouca

PoDE Falar, Nao IMPORTA
O Que tenho de torta
Eu tenho de feliz
Eu Vou cambaleando
De perna bamba e solta

Nem VEM tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que Hoje eu passei Batom Vermelho
Eu tenho Tido uma alegria Como dom
Em CADA canto eu Vejo o Lado bom

Nem VEM tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que Hoje eu passei Batom Vermelho
Eu tenho Tido uma alegria Como dom
Em CADA canto eu Vejo o Lado bom

À porta...

O que mais esperar dos dias?

Das surpresas 

Esses dias a poesia voltou 

a bater à porta

Sem medo de entrar 

Querendo ficar 

Mas ela insiste em 

Se dividir nos medos

Nas dúvidas

Nas inseguranças

À porta bate a poesia