Domingo, dia 11 de abril de 2010; estive reunida a um grupo de amigos novos que têm um objetivo mensal... Reunir-se e comer bem... Saboreamos espaguete com molho de camarão e lula... Torta de maçã de sobremesa... Regados ao álcool, música, risos e diálogos...
Fim da tarde; jogo do Flamengo x Vasco, vale a observação: Flamengo vencedor!!! Uhruuu... O Flamengo remete-me ao passado, as pessoas flamenguistas que conheci e conheço. Saudosista sempre, estabeleço com o passado uma relação presente em meus dias. Frustrada até o fim da tarde; enfim, o passado ressurge ao presente e me vejo na companhia do saudoso meu Carinho de dias anteriores!
Sim, seu nome é “Carinho”!
Saudosistas que somos retornamos então a “aldeia” de outrora visitada recorrentemente; lugar sem jurisdição, aliás, com jurisdição própria e cheia de passado e presente em nossas vidas. Tanto de Exagero , quanto de Carinho!
Então na “aldeia” do Jardim enlameado, espanto de encontros...
Início encontrado mesa cheia, o filme: “Chacal” com “Arcada Bucal”... Fala sensível e amorosa desse; dizendo que feliz estava em ver Exagero e Carinho caminhando juntos... E cheio de delicadezas como sempre!
Em seguida, encontro com o “Pesar da Pedra”. Foi ele, ao passado amigo de Carinho, no dia do sofrimento... Pega de surpresa, com a presença de Pesar e companhia de Carinho, sinto-me envergonha, sem lugar de colocar as mãos, penso aí: em minha história, pensamentos, sentimentos, dores e amores; sou eu... Que Pesar pense o que quiser! Até porque, Pesar poucas vezes me olhou... O que pensar de mim?!
Malvado sim, o terceiro encontro; a “Solitária Ferina”... Olhares encontrados de sorrisos entre mim e ela... Penso: noite de encontros e reencontros lindos... Ledo engano, minha cara Exagero! Esperava papo leve, risos e diálogos delirantemente gostosos; mas recebi críticas, julgamentos e questionamentos. Hoje, lembro que Carinho jamais assim agiu com Solitária; diferenças humanas! Incomoda-me o desrespeito e as inferências. E ainda, lembrei o que me distancia de Solitária, a minha capacidade de olhar o outro sem quaisquer julgamentos morais mentirosos... Afasto intencionalmente!
Procuro por Carinho e meu “saquinho de guardar dinheiro”, na volta da sala de banho; encontro-o com Pesar e o Punho...
Abraço público no meio do salão! Estátua!
Abraço público no meio do salão! Estátua!
Converso com o Punho sobre arte solar e lunar... Solar sou, diz ele!
Saímos da aldeia e vamos aos pecados capitais, gula! Risos, risos, risos... Nossos encontros sempre foram e são agradáveis, leves e sonoros - cheios de musicalidade... Papos como “preparadas do funk”, “anfíbio obeso”, “flatulências e gases” e a mastigação do prazer de comer!
Músicas e mais músicas: “...você me adora e me acha foda...”, giros e giros são para esperar a sonoridade acabar... Acaba! Carinho pergunta-me: - Você quer dormir comigo?! Exagero responde-o: - Quero!
Noite cheia de toque, pés e aconchego... Talvez esteja romântica demais, mas é isso, sou romântica!
Todos os encontros são sem grandes novidades, à custa da intimidade e do tempo vivido juntos... A novidade sou eu... Solta, leve, mais livre e como sempre insegura!!! Bem os mesmos inseguros!
Nós! Atração e afinidade imensa, admiração mútua e inteligência pujante, beleza sem estética normatizada, extravagância versus timidez, dor e paciência, cuidados e gentileza; enfim, dizia Carinho cumplicidade! Será?!